domingo, 30 de janeiro de 2011

Freud 2000 - 2011 (1ª parte)



























Há tanto tempo que queria recolher e digitalizar as fotos do Freud...
O tempo vai passando depressa demais, com o trabalho, a criação dos Maine Coons, até a falta de hábito de organizar fotos em papel...
No Verão passado, o Freud teve uma otite mais difícil de tratar do que as habituais. Várias vezes a antibiótico, todos os produtos possíveis não resolviam a questão. Constatou-se uma massa por baixo da orelha e já no fim do ano, foi-lhe diagnosticado um carcinoma. Fez-se a Tac e os médicos mostraram-se optimistas em operar, o que foi tentado no passado dia onze. A meio da operação pediram autorização para eutanaziar. O tumor envolvia a carótida e o nervo facial, não se podia fazer nada.
Por vezes ouço as pessoas dizer que sofreram muito pela doença do seu animal ou pela perda dele e que já não querem ter mais. Compreendo mas não penso assim. O Freud é insubstituível - não há outro patife igual - mas já não poderia viver sem a companhia de cães e gatos. Não há gostos sem desgostos e este companheiro foi um grande amigo nos últimos dez anos.
Deixo-vos aqui momentos mais ou menos por ordem cronológica, com as minhas filhas, com os nossos primeiros gatos de rua, Minou e Cliff, com o seu "primo" Bart, o boxer, com os Maine Coons, com a sua grande amiga Ronalda e tantos outros.
Infelizmente não há documentos da maior parte das suas diabruras, dos roubos de comida, incluindo um bolo de aniversário do meu neto com umas desejadíssimas Tartarugas Ninja, das destruições das minhas carteiras, comandos de TV, telemóveis, dos óculos e luvas das visitas, das fugas, todas essas aventuras fazem parte da tradição oral, das histórias da família.
O Freud partilhou as minhas filhas e neto, os amigos, as casas, as férias, fez parte da minha vida. Nunca será esquecido. Até sempre, Freud, com alegria!